Sob o título “Desconstruir e Incluir por Meio do Esporte”, uma poderosa capacitação esportiva presencial uniu membros da Natividade e da Movimenta Brasil em uma jornada de aprendizado e reflexão. Realizado na prestigiada Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, o evento aconteceu no dia 25 de agosto, das 9h às 17h. Liderando essa iniciativa, a Cibele Garcia reuniu profissionais de ambas as organizações que atuam em diversas cidades mineiras, visando uma transformação impactante. O foco central foi revisitar conceitos e estimular novos olhares sobre as situações diárias dos professores, em prol de um ensino esportivo verdadeiramente inclusivo e abrangente.
Na abertura da manhã, Cibele compartilhou momentos do seu passado, quando foi beneficiada por projetos sociais que moldaram sua jornada. Uma amante do skate de coração, ela trilhou seu caminho até a formação em educação física e, hoje, ostenta o cargo de coordenadora de projetos sociais na renomada CBSk (Confederação Brasileira de Skate). educacional.
Sua dedicação se concentra na disseminação do valor do incentivo esportivo desde a infância, e em impulsionar o skate como uma ferramenta educacional transformadora. Mesmo após suspender sua prática em 2010 por questões de segurança, Cibele permanece comprometida, tendo contribuído, em 2012, para a criação de um tutorial pedagógico de skate – um momento em que recursos de referência eram escassos. Com humildade, ela compartilha: “Se alguém me dissesse lá atrás que eu atingiria esse patamar, jamais acreditaria.”
Michael “Maikin” Lopes, monitor de breaking no projeto Cultura Breaking, contou sobre sua trajetória na modalidade. O início do contato com o esporte se deu pelo futebol, que passou para o skate e então encontrou mais uma paixão no hip-hop e no breaking, começando o seu contato com seu lado artístico e musical. Assim, se tornou profissional do breaking, empenhado em difundir a cultura da modalidade, tendo atuado em algumas escolas antes de entrar no projeto e diz: “estou podendo aprofundar mais e focar no breaking como forma de vida, e me sinto mto realizado em poder ser educador e artista”.
No decorrer da tarde a atividade que se tomou envolvia dividir os profissionais em 3 times distintos. O propósito era desenvolver práticas voltadas para alunos com necessidades específicas. Mais do que isso, a tarefa desafiava a inovar, utilizando recursos limitados para suprir as demandas únicas desses estudantes. Além disso, um foco importante foi explorado: como cultivar um ambiente de inclusão, permitindo uma interação genuína e harmoniosa entre esses alunos e seus colegas.
Fotos por: Thiago Fernandes – @Guarah_Imagem
O evento colheu bons frutos, tendo mobilizado um número interessante de profissionais das duas instituições, que participaram das atividades propostas com empenho, e puderam contar com um feedback imediato sobre as suas ideias e práticas desenvolvidas no exercício. A ação cumpriu o seu dever de expandir os horizontes de todos os envolvidos, oferecendo um aprofundamento e um olhar mais humanizado sobre as questões que podem, e eventualmente vão, desafiar os profissionais em suas vidas.
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